Relatorio de quimica
Procedimento 1: Eletrólise
Numa montagem no laboratório, onde se apoiou um tubo em U num suporte e ligou-se os polos de uma fonte de energia a eletrodos de carbono (grafite) imersos no tubo, adicionou-se a solução de KI 0,5 mol.L-1 até enchê-lo quase completamente. Deixou-se que a eletrólise se processasse por aproximadamente 2 minutos. Logo em seguida removeram-se os eletrodos de carbono. Retirou-se com uma pipeta, aproximadamente 2 mL de solução de um dos ramos do tubo em U e colocou-se em dois tubos de ensaio; em seguida repetiu-se o procedimento com o outro ramo do tubo em U, colocando a solução em outros tubos de ensaio.
Adicionou-se 1 gota de fenolftaleína a um tubo de ensaio de cada par e em seguida adicionou-se 1 gota de dispersão de amido ao outro tubo de ensaio de cada par.
Resultados e Discussão:
Procedimento 1:
No ânodo o líquido se tornou marrom (indicando a presença de I2), já no cátodo houve a liberação de gás (H2) e o líquido permaneceu incolor. Ao adicionarmos fenolftaleína no tubo contendo o líquido incolor retirado do ânodo, notamos que o líquido ficou rosa, indicando a presença de íons OH na solução. Quando adicionamos fenolftaleína no líquido marrom retirado do cátodo não ocorreu nada. Ao adicionarmos dispersão de amido no outro tubo contendo o líquido marrom, a solução passou a ser azul escura (quase preta) o que indicou a presença de I2. Já ao adicionarmos a dispersão de amido no outro tubo contendo o líquido incolor, nada ocorreu. Com isso, concluímos que ocorreu oxidação do I-, responsável pela formação de I2 no ânodo e a redução da água, responsável pela liberação de H2(g) e formação de OH-(aq) na solução no cátodo. Como o potencial de redução padrão da água de -0,83 V é maior que o potencial de redução do K+ presente no meio que é de -2,92 V, a água reduzirá mais facilmente que o K+.
Assim, obtemos as seguintes semirreações:
Cátodo: 2H2O(l) + 2 e- → H2(g) + 2OH- (aq)