Relatorio de observação de moradores de rua
A presente pesquisa visa analisar a imagem constituída na mídia em relação ao morador de rua. Partindo de uma pesquisa empírica onde fomos a campo observar as condições de vida que pessoas em condições de rua vivem.
Foi possível constatar a grande influencia que a cultura midiática exerce sobre a concepção que a sociedade tem em relação a essas pessoas. Tendo como resultado as representações sociais do bêbado, criminoso, sub-humano, doente mental, sujo, ameaçador e drogado que são constantemente reforçados pela imprensa.
A partir dessas imagens pré-concebidas sobre a pessoa que não possui domicilio, surge a necessidade de elucidar um problema: como o morador de rua é representado pelos meios de comunicação?
METODO
Realizamos uma pesquisa empírica e qualitativa pela necessidade de compreender os sentidos atribuídos ao objeto de estudo. A atribuição semântica na analise dos relatórios realizados no decorrer deste semestre foi fundamental na interpretação dos fenômenos observados.
DESENVOLVIMENTO
Economicamente, o sistema capitalista rege o nosso modo de vida. O fator econômico é determinante para assegurar o bem estar social do cidadão. Assim é possível perceber que aquele que não possui um trabalho formal, tendo como consequência a dificuldade em manter uma estabilidade familiar e também levando em consideração os vícios como álcool e drogas são fatores que contribuem diretamente para a condição de morador de rua os levando inevitavelmente a exclusão social.
Todos esses fatores geram dificuldades para que estes indivíduos sejam reintegrados a sociedade, mas a falta de um trabalho formal esta constantemente associada com o morador de rua vagabundo que não tem ocupação, no entanto, muitos se viram como podem, se tornam catadores de papel, de latinhas ou garrafas.
De acordo com Mattos & Ferreira, desprovidos da referencia de que trabalho formal eh aquele com registro em carteira, apesar de desenvolverem atividades informais, são sob a