RELATORIO DE ESTAGIO
Este artigo irá abordar os riscos e cuidados necessários com a hepatite C, o seu modo de contaminação e as formas de prevenção.
Classificado na família Flaviviridae, o vírus da Hepatite C (VHC) é um vírus RNA que foi descoberto em 1989.
Devido à quantidade de genótipos diferentes que possui, uma vacina para esta hepatite ainda não existe.
Ainda em função da marcada heterogenicidade do genoma do VHC, resultado de mutações que ocorrem durante a replicação do vírus, um mesmo paciente tem a possibilidade de contrair mais de um tipo de vírus. O seu período de incubação é de duas semanas a seis meses, com média de seis a oito semanas.
O modo de transmissão mais freqüente é o parenteral. Os principais grupos de risco incluem usuários de drogas injetáveis, pessoas que necessitam ser submetidos à transfusão sanguínea, transplantes de órgãos e de tecidos, hemodiálise e doadores de sangue. Acredita-se que existam outras vias de infecção porque alguns pacientes adquirirem o vírus sem saber a procedência. Por isso temos as formas de transmissão não-parenterais, tais como contato sexual desprotegido, via perinatal, colocação de piercing, tatuagens, circuncisão, furo de orelha, ineficaz controle de infecção,compartilhamento de lâminas de barbear e de escovas dentais têm sido sugeridas como capazes de transmitir o vírus. Neste caso é importante que o cirurgião-dentista alerte seus pacientes para não compartilharem suas escovas dentais com outras pessoas, inclusive com membros da família.
A infecção pelo VHC apresenta-se de forma assintomática em cerca de 95% dos casos, podendo, entretanto, apresentar sinais e sintomas semelhantes à gripe, anorexia, hepatomegalia, fadiga, vômito, perda do apetite, náusea, dor abdominal, icterícia, urina escura, prurido, dentre outros. As pessoas podem estar infectadas crônica ou agudamente e não saberem que possuem esta doença por não