relatorio aplicada arraste
1.1 Fundamentações Teórica
É comum a presença de material sólido em processos químicos. Duas demandas rotineiras envolvendo este tipo de material são o transporte de partículas em um fluido (líquido ou gás) e a separação de partículas sólidas de diferentes materiais. No caso de separação de partículas uma técnica comumente empregada é a separação destas partículas em um fluido em movimento.
A solução para ambas as demandas apresentadas acima deve considerar a força de arraste que o fluido em movimento exerce sobre a partícula e a força exercida pela gravidade sobre a partícula. A força de arraste depende de diversos parâmetros do processo como: densidade da partícula, forma geométrica da partícula (esférica, cilíndrica, cúbica, etc.) e a velocidade de escoamento do fluido, entre outras.
1.2 Princípios de separação gravimétrica de partículas Considere-se uma partícula deixada em queda livre em um fluido incompressível. O movimento da partícula pode ser obtido através da equação 1.1
Equação 1.1
Onde: E o empuxo que o líquido exerce sobre a patícula; P o peso da partícula ; A a força de arraste sobre a partícula; mp é a massa da partícula; v é a velocidade da partícula e t o tempo.
No início, a velocidade da partícula é igual a zero ( v=0) mas pode existir uma força de aceleração atuando sobre a partícula que depende da relação das forças de peso da partícula e do empuxo exercido pelo líquido. O deslocamento da partícula, devido a força de aceleração, gera uma resistência ao deslocamento ou força de arraste, sendo que o valor desta força de arraste depende da velocidade de deslocamento. Quando existir equilíbrio entre a força de aceleração e a força e a força de arraste acorrerá estabilização da velocidade em um valor máximo. Esta velocidade final é conhecida também como velocidade terminal, pois representa a velocidade máxima devido aos parâmetros internos