Relatorio 01 FAGUNDES

Universidade do Vale do Paraíba
Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento

FLÁVIO ROONY EVANGELISTA BARBOSA

LUMINESCÊNCIA ATMOSFÉRICA E FOTOQUÍMICA

São José dos Campos, SP
2007

Luminescência atmosférica e Fotoquímica
1. Introdução
Muitas reações fotoquímicas na atmosfera superior são acompanhadas pela emissão de radiação no visível, partes no infravermelho e no ultravioleta do espectro eletromagnético. Estas emissões compreendem a Luminescência Atmosférica ou airglow, que contribui com a maior parte da luz que chega do céu, embora a sua presença não é geralmente apreciado por causa de sua distribuição uniforme em todo o céu. Sendo um fenômeno menos óbvio do que aurora por isso também é mais jovem como um tema científico.
Segundo CHAMBERLAIN, Luminescência Atmosférica é definida como uma radiação não-térmica e amorfa continuamente emitida pela atmosfera da Terra. Esta luminosidade ocorre devido, principalmente radiação solar que excita os componentes atmosféricos e esses emitem fótons quando retornam ao seu nível fundamental de energia.
Existem várias causas imediatas para esse fenômeno, incluindo:
1. Reações de recombinação radiativa que emitem um fóton;
2. Os produtos de reação em /44um estado excitado, que depois irradiam o excesso de energia em voltar ao estado fundamental;
3. Excitação por elétrons quentes e ionização por campos elétricos;
4. A excitação por radiação solar, dando emissões de ressonância, ao mesmo comprimento de onda.
Pode ser classificada de três formas, a seguir:
1. Dayglow: é a luminescência atmosférica diurna devido à processos ressonantes e fluorescentes.
2. Twilightglow: quando apenas a alta atmosfera é iluminada ao crepúsculo ou ocaso.
3. Nightglow: é a luminescência atmosférica noturna devido à quimiluminescência. É mais brilhante que as estrelas.
As observações deste fenômeno é utilizada como técnica para medir a densidade das partículas excitadas (através da análise espectral), temperatura atmosférica