Relato Histórico - Meteorito Santa Luzia de Goiás
Dia 1º de junho de 1919, Luziânia sentiu um tremor de terra, e as pessoas não sabiam do que se tratava, e as pessoas foram no local, em que havia um grande buraco no chão, com marcas de fogo, e no centro uma pedra de 1980 kg, caiu na Fazenda Paiva. Prefeito era Gelmires Reis, que mandou tirar um pedaço dessa pedra e mandou para o Museu de Mineralogia de Ouro Preto, em MG para fazer uma pesquisa e dizer o que era. Mandaram uma equipe de cientistas levarem esse meteorito até o Museu Nacional no Rio de Janeiro . Eles vieram, fizeram relatório do local, era o 2º maior meteorito que havia caído no Brasil, sua composição é 95% de ferro, foi doada pelo governo de Luziânia ao Museu Nacional com fins de pesquisa. Essa pedra foi levada por 2 juntas em carro de boi, com 18 bois. Atravessou o Corumbá, onde foi batizada. Depois foi de trem para o RJ.
Havia mitos, pessoas achavam que a pedra tinha brotado do chão, que era um castigo de Deus, que tinha caído do céu. No ano de 98, a Secretaria de Cultura de Luziânia foi até lá para trazer de volta o meteorito. Mas a presidente do Museu Nacional disse que o meteorito antes tinha que trazer fins a ciência, do que ao turismo. Mas a Secretaria queria trazer o meteorito porque fazia parte da história de Luziânia, então foi decidido que eles fariam uma réplica do meteorito, que seria trazida para Luziânia da mesma forma que ela foi para lá. Ia lançar uma comitiva para narrar o caminho de volta do Meteorito. Só que não teve patrocínio para fazer essa réplica, por falta de interesse, o projeto morreu. Hoje é só história.
Em Luziânia havia trechos mais ásperos. Município isolado, sem estradas, pouca comunicação, pouca instrução.
A sociedade tinha sim cultura, mas não instrução. Havia jornal em Luziânia, mas não tinha acesso a faculdades, bibliotecas. A mulher era excluída do modelo da sociedade. Era muito rural. Pessoas analfabetas. Não circulava dinheiro. Não tinha mercado.
Discussão da