Relativismo
Nesse período, os cidadãos gregos adotavam diferentes critérios para designar alguém por sofista ou filósofo. No entanto, recebemos por herança cultural a oposição estabelecida entre ambos por Platão. Em seus diálogos, ele mostrou o sofista como homens que apresentavam a sabedoria e os filósofos como os que buscavam sinceramente.
É que diferentemente dos filósofos conhecidos como pré-socráticos, os sofistas desejavam um conhecimento de ordem prática. Seus interesses não eram investigar as leis naturais do mundo físico, mais as leis convencionadas pelos homens e instituídas por eles no mundo social.
Nessa perspectiva, a multiplicidade dos valores e costumes humanos ampliava a importância de recorrer á dados de experimentos para a realização de uma boa argumentação, isso também favorecia certo relativismo, por não adotar a concepção de verdade como algo absoluto, considerando as mudanças ocorridas em diferentes contextos á que seria verdadeiro.
Portanto ao contrario dos pensadores gregos que hoje conhecemos como filósofos, os sofistas valorizavam o conhecimento opinativo, mesmo estando sujeito à diversidade e à contradição. Eles atuavam no contexto político de uma democracia direta, em que era fundamental convencer os demais com a sua opinião, por meio de seus discursos.
Um dos representantes mais lembrados é Protágoras, que teria sido o autor da celebre afirmação: “O homem é a medida de todas as coisas, das que são enquanto são e das que não são enquanto não