Relat Rio Artemias

Universidade do Algarve
Faculdade de Ciências e Tecnologias
Licenciatura em Ciências do mar

Ano Letivo: 2014/2015
Disciplina: Poluição e Ecotoxicologia Marinha
Docente: Maria João Bebianno

Objetivo Esta experiência prática teve como principal objetivo a observação e comparação do comportamento da Artémia Salina quando sujeita a diferentes concentrações de um agente tóxico, neste caso o cobre (Cu), durante um período de 96 horas.
Introdução
Os testes de toxicidade são ensaios laboratoriais, realizados sob condições experimentais específicas e controladas, utilizados para estimar a toxicidade de substâncias, efluentes industriais e amostras ambientais (águas ou sedimentos). Nesses ensaios, organismos-testes (Artémias Salinas) são expostos a diferentes concentrações de amostra e os efeitos tóxicos produzidos sobre eles são observados e quantificados. Foram utilizadas as Artémias Salinas pois essas são de baixo custo e não exigem condições rígidas de assepsia e estão adaptadas a uma grande variabilidade de parâmetros ambientais (tais como, salinidade, temperatura e oxigénio dissolvido). A Artémia Salina é uma espécie de microcrustáceo que pertence à ordem Anostraca e classe Branchiopoda, utilizada nesta experiência como bioindicador de toxicidade. É conhecida por ser um crustáceo filtrador que se alimenta basicamente de bactérias, algas unicelulares, pequenos protozoários e detritos dissolvidos no meio. A filtração ocorre nos toracópodos, encarregados de conduzir as partículas alimentícias em direção ao sistema digestivo. A taxa de filtração diminui com o aumento da concentração de partículas, ficando estas acumuladas e interferindo o processo normal dos seus batimentos. O teste de toxicidade foi realizado numa placa multipoços com 24 (6x4) poços que recebeu, de forma organizada, 3 replicados de 10 animais com 5 concentrações diferentes (0,5 mg/l, 1 mg/l, 2 mg/l, 4 mg/l e 6 mg/l), usando água do mar sintética feita previamente como solvente,