Relat Rio 05 Lambert Beer 4

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Unidade Contagem

Lei de Lambert–Beer
Relatório – Experimento 05

Alunos (as): Felipe Soares, Isla Rosa, Laura Perdigão, Lucas Campos e Maria Isabel de Oliveira.
Disciplina: Laboratório de Química Instrumental. Professora: Glenda Carvalho.
Turma: Controle Ambiental. Série: 3º ano Integrado.

Contagem, junho de 2014.
1. Introdução
A luz comporta-se de forma dual, ora de forma ondulatória, ora se comporta como partículas. Quando se comporta de forma ondulatória é analisada através do comprimento de onda (ʎ), que corresponde a distância linear entre dois máximos, que são medidos em nanômetros (nm) (Figura 1), e ao se comportar como partícula a luz é analisada como fótons.

A absorção de luz feita por uma matéria está relacionada com a incorporação da energia contida no fóton pela estrutura das moléculas que estão absorvendo, quando a incorporação da energia contida em um fóton ocorre, as moléculas absorventes passam de um estado fundamental de menor energia para um estado excitado de maior energia.
A capacidade de absorção de muitos complexos se deve a um processo de transferência de carga. Nos complexos de transferência de carga, um dos componentes deve atuar como doador de elétron e o outro como receptor. A absorção está relacionada com a transição de um elétron do doador para um orbital de maior energia do receptor. Assim, o estado excitado é produto de uma espécie de oxirredução interna.
No complexo [Fe(SCN)6]3-, por exemplo, a absorção está relacionada com a transição de um elétron do íon tiocianato a um orbital do íon Fe(III).
A maioria dos complexos que apresenta bandas de transferência de carga associadas a um íon metálico, atua como receptor de elétrons. Uma exceção é o complexo de ferro (II) com o fenantrolina, onde o ligante é o receptor e o íon metálico é o doador.
A espectrofotometria é uma técnica que utiliza da capacidade de absorção de luz pela matéria, podendo ser nas frequências