Relampagos
Relâmpago e trovão são os nomes dados, respectivamente, à luz e ao som dos raios. O trovão chega depois do relâmpago, porque o som caminha mais devagar do que a luz. Os raios se formam quando certa região de uma nuvem acumula excesso de carga elétrica, positiva ou negativa. Se isso ocorre, o raio é o meio de desfazer a tensão, por meio da transmissão da eletricidade. Em geral, há uma área de carga positiva no alto das nuvens, uma área negativa no miolo e uma pequena área positiva embaixo. Normalmente, raios ocorrem nas cúmulos-nimbos, as nuvens acinzentadas e chuvosas. Os raios podem ocorrer dentro das nuvens, entre duas nuvens, entre nuvens e o ar ou entre nuvens e o solo. Os relâmpagos mais brilhantes são aqueles em que uma nuvem fica eletricamente conectada ao chão. O trovão ocorre porque a região do raio se aquece rapidamente e, por aumento de pressão, desloca uma grande massa de ar.
Vídeo criação e controle de um relâmpago: http://www.youtube.com/watch?v=C30U6YCerAM
Imagem de um relâmpago:
Formação de um raio
Um raio dura em média meio segundo. Nesse intervalo de tempo, muitos fenômenos se combinam, principalmente físicos e climáticos, para resultar naquilo que vemos e ouvimos. Conforme eles variam, as descargas podem ser mais ou menos intensas. Algumas regiões do planeta têm maior tendência a produzir descargas elétricas atmosféricas. As causas da eletrização das nuvens De acordo com a teoria mais aceita, ela se eletriza a partir das colisões de partículas de gelo acumuladas em seu interior. Outra causa, que não exclui a primeira, estaria em efeitos resultantes da diferença de condutividade elétrica do gelo devido a diferenças de temperatura no interior da nuvem. Durante as colisões, as partículas de gelo perdem elétrons e transformam-se em íons. Isso torna a nuvem eletricamente carregada. As partículas têm tamanho variado e, segundo medidas feitas por sondas meteorológicas, as menores e mais leves ficam com carga positiva e