RELA O ENTRE A EVOLU O DO TRABALHO E A GEST O CONTEMPOR NEA DE PESSOAS

Aluna: Jeanine Oliva Gil

RA: 1715587

Para entendermos a relação entre a Evolução do Trabalho e a Gestão
Contemporânea de Pessoas, precisamos retomar alguns pontos importantes e históricos. A mudança é a palavra – e elemento – chave para esta compreensão.
Este estudo partirá da Evolução do trabalho. Voltamos à transformação tecnológica, que teve seu início no século XVIII, esta deu, como única alternativa ao trabalhador, para sua sobrevivência, o comércio de sua força de trabalho. Foi nesta época que se viu nascer uma forma de produzir que foi caracterizada pela substituição do trabalho humano pela máquina, a divisão de tarefas, a compra, a venda e o uso da força de trabalho assalariada, às vezes, obtida através de força e coerção; pela extração de mais-valia absoluta e pelo surgimento da gerência no controle sobre o processo de trabalho.
Frederick Taylor criou o modelo de administração denominado “Administração
Científica”. Seu principal objetivo era ter o controle, por parte da gerência, dos modos de execução das tarefas. Ele introduziu o cronômetro na produção com o objetivo de controlar o tempo e movimento dos trabalhadores, estabeleceu regras para uma seleção científica dos trabalhadores, na busca do “homem certo para o lugar certo”. Heloani (1994) afirma que é possível identificar um modo de gestão da subjetividade em Taylor, caracterizada, entre outros fatores, pela busca de uma relação de reciprocidade entre sujeitos historicamente desiguais (capital e trabalho); individualização nas relações de trabalho; modelização do corpo do trabalhador, transformando o que ele acreditava ser um indivíduo insolente e egoísta em um colaborador no processo produtivo.
Com o nascimento da linha de montagem e a incorporação dos tempos e movimentos à maquina, Henry Ford intensificou substancialmente a produtividade através da fragmentação do trabalho vivo. A estandartização do processo produtivo consagrou definitivamente o modelo TayloristaFordista como modo hegemônico de