Rela o entre flexibilidade e for a muscular em adultos jovens de ambos os sexos
Ana Cristina Gouvêa CarvalhoI; Karla Campos de PaulaII; Tânia Maria Cordeiro de AzevedoII; Antonio Claudio Lucas da NóbregaIII
IBolsista de iniciação científica do CNPq
IIProfessora Auxiliar do Departamento de Educação Física da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ
IIIProfessor Adjunto; Chefe do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ
Endereço para correspondência
RESUMO
Padrões adequados de força muscular e flexibilidade permitem movimentação eficiente, melhorando a performance desportiva e conferindo qualidade de vida. Entretanto, não se conhece a potencial interferência mútua entre força e mobilidade articular. O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre força muscular e flexibilidade global e segmentar em adultos jovens. Cinqüenta (30h; 20m; idade 22 ± 4 anos) indivíduos sadios foram submetidos a avaliação cineantropométrica (peso corporal, altura, circunferências, dobras cutâneas), de mobilidade articular máxima passiva (método Flexiteste, que compara a amplitude atingida com mapas de referência) e de força muscular esquelética máxima [método de uma repetição máxima (1RM) de handgrip, legpress e supino horizontal]. Os resultados de força muscular foram corrigidos pela circunferência muscular correspondente, calculada como circunferência do membro subtraída da dobra cutânea vezes valor de π. A flexibilidade global (flexíndice = somatório dos resultados dos 20 movimentos articulares) foi maior nas mulheres [(mediana e amplitude) = 52 (3869)] em relação aos homens [46 (37-57); p = 0,004] à custa de maior flexibilidade segmentar (somatório dos resultados de movimentos relacionados) de quadril (p = 0,004), coluna (p = 0,006) e membros inferiores (p = 0,011), enquanto a força muscular global e por movimentos foi superior nos