Rela Es Publicas O Guia Completo
Se a ética dos profissionais de Relações Públicas está em questão, não se pode assumir que isso aconteceu de um dia para o outro ou que é resultado do desespero por parte de alguns profissionais. Trata-se, todavia, de um reflexo dos tempos em que vivemos.
Diz-se que esses profissionais são o lado comercial da “geração eu”, por sua dedicação à autoestima, à autopercepção e à autoabsorção. Eles e sua filosofia surgiram nos anos 90, nos perfis dos negócios e nas publicações sobre estilo de vida, para se tornarem os novos agitadores, os executivos-celebridades. Essa época foi muito boa para os profissionais de Relações Públicas. A nova tecnologia alterou rapidamente o cenário. Os jovens executivos, presidentes e fundadores de empresas modernas iam trabalhar de tênis e camiseta, a bordo de carros esportivos ou vans de grife, ou ainda em motos de grande potência. Tratava-se da era do executivo rock star.
Os críticos diziam que eles eram identificados pela grife dos jeans e por sua mania de grandeza.
O boom da tecnologia, é a proliferação de executivos-celebridades e as empresas ponto.com representavam não apenas uma mudança na aparência dos jovens executivos ou na aparência da atividade em geral, como também sinalizavam uma grande mudança cultural, bem como novas regras, novas definições e novos padrões de aceitação social.
A mudança da sociedade não apenas é constante, mas é bem-vinda e representa a renovação do sangue do marketing. O diferencial nessa onda das viradas que marcaram os anos 90 e o início do século XXI é a mudança dos valores e padrões culturais que tornam uma análise da ética e do comportamento dignos de nota. Em determinado momento de toda campanha política, o candidato precisa tomar uma decisão se vai para o lado do ataque pessoal ao oponente, normalmente confundindo a posição do oponente de tal forma que ele seja obrigado a responder. Por que os candidatos enveredam por esse caminho em todas as