Reino animal
Estima-se que hoje existam mais de dois milhões de organismos vivos presentes na biosfera terrestre, vivendo nos mais diversos ambientes. Porém, este número representa apenas um por cento de toda a biodiversidade que já existiu na Terra, sendo alguns conhecidos sob a forma de fósseis.
Através da evolução do homem, da mais remota época do paleolítico aos dias atuais, este sentiu a necessidade de denominar as espécies animais e vegetais, dos quais retirava alimentos, remédios, matéria-prima para fabricação de armas, utensílios gerais e ferramentas agrícolas, devido à necessidade de transmitir conhecimentos e experiências adquiridas aos seus descendentes. “O documento zoológico mais antigo que se tem notícia, é um trabalho grego de medicina, do século V a.C., que continha uma classificação simples dos animais comestíveis, principalmente peixes.” (ARAÚJO & BOSSOLAN, 2006).
O entendimento da diversidade de fauna e flora encerra-se no que se compreende por biodiversidade. Termo este que recebe definição tão ampla quando a biologia, entretanto, significa, simplificadamente, a “variedade de vida”. E entre tantas tentativas de conceitualizá-lo, surgiram três divisões: diversidade genética, diversidade taxonômica e diversidade de ecossistema.
A taxonomia então, que nada mais é do que a classificação dos reinos dos seres vivos e das características dos animais, é utilizada em diferentes meios como museus, parques botânicos, zoológicos e outras entidades e instituições de pesquisas biológicas como ferramenta de trabalho.
A denominação, classificação e catalogação dos organismos vivos, nasceu então com a impossibilidade do homem de reconhecer a vasta gama de seres vivos sem qualificá-los ou pô-los em ordem, para então poder facilitar a identificação e posterior uso dos mesmos.
1.2 Classificação dos Seres Vivos
Inicialmente, com base no modo de vida, direção da evolução e tipo da organização de seu corpo, os seres vivos foram divididos em dois grandes