Registro sonoro
A história da gravação de registros sonoros diz respeito à evolução dos processos de gravação e reprodução de sons artificialmente criados (geralmente os sons dentro do espectro sonoro percebido e criado pelo próprio ser humano). Foi se renovando ao longo do tempo na medida dos avanços tecnológicos. Nos últimos tempos esses avanços possibilitaram enormes saltos com relação a fatores como qualidade de suporte (mídias) e durabilidade do som gravado, bem como a sua praticidade, mobilidade e baixo custo.
O primeiro registro foi em 1857, quando o francês Leon Scott patenteou o FONOAUTÓGRAFO, este dispositivo é considerado o primeiro a gravar sons em mídia visível.
O aparelho consistia de um chifre ou um barril que “capturava” as ondas sonoras em uma membrana amarrada a uma corda. Quando o som chegava, ele vibrava e era conduzido através da membrana para o tambor (mídia) que o capturava. O fonoautógrafo foi considerada apenas como uma curiosidade laboratorial para o estudo da acústica. Era utilizado para determinar a frequência de um sinal, e para o estudo dos sons de fala. Esta técnica foi plenamente compreendida apenas depois do desenvolvimento do FONÓGRAFO, a onda registrado pelo fonoautógrafo era, de fato, uma gravação sonora que só precisava de um meio adequado para a reprodução de som, e então ser ouvido por um usuário.
Sabe-se que em 1860 houve a primeira gravação que se tem notícias. Em 1877, como uma prévia, Thomas Edison criou o FONÓGRAFO, o primeiro dispositivo destinado a gravar e reproduzir o som. No entanto, esta invenção caiu no esquecimento depois de uma competição com o GRAMOFONE, que apresentava diversas vantagens com relação ao fonógrafo.
No decorrer do período do gramofone os discos eram produzidos em cerâmica semi rígida, o que acarretava uma série de cuidados para evitar que se quebrassem durante sua limpeza e manutenção.
Nos anos 50 aparece o disco de vinil, plástico bem mais maleável e menos sujeito a