Regina Maravilhosa
Setor Curricular de Geografia
Professora Regina
Aluna Ana Clara Diogo Pereira dos Santos
Turma 22C
Diferentes relações de trabalho estão presentes na zona rural brasileira, e essas relações, com o passar do tempo, tem cada vez mais se tornado diversificadas entre si. Cada vez mais essas relações foram adquirindo características específicas, o que foi diferenciando-as e aos poucos dando uma forma individual a cada uma delas. Parte dessas relações que ocorrem aqui se dão entre trabalhadores que não são, de fato, os donos da terra, e sim apenas os trabalhadores daquela terra. Existem dois tipos de trabalhadores assalariados: os permanentes e os temporários. Trabalhadores assalariados permanentes recebem salário mínimo, possuem carteira assinada e recebem benefícios como o décimo terceiro, aposentadoria e o direito a férias. Os trabalhadores assalariados temporários recebem apenas pelos trabalhos exercidos, seu salário está sempre variando, e são comumente chamados apenas em momentos de grande necessidade, diferente dos primeiros que possuem um emprego e salário fixo.
É muito comum pessoas que se encontram em condições ruins de vida recorrerem ao trabalho assalariado temporário, pois eles precisam encontrar uma forma de suprir as necessidades que não podem ser supridas apenas por sua renda familiar baixa. Essas pessoas somadas aos posseiros, rendeiros e arrendatários que acabam sendo expulsos das terras, são a razão do número de trabalhadores assalariados temporários estar crescendo cada vez mais. Esses trabalhos, mesmo que em determinados casos pequenos, fazem diferença na renda dessa pessoas. Isso demonstra a grande importância do trabalho temporário na atualidade. Eles também “justificam” o duplo papel que esses agricultores podem adquirir.
Ambos os parceiros e os arrendatários são trabalhadores que não possuem, de fato, a terra. Eles apenas a alugam para criação de gado ou para cultivar alimentos. A diferença entre os dois está