Regime militar
Chegam os portugueses, diz o historiador Nelson W Sodre: “Brasil Colônia S. A.”, pois desde a sua chegada, perdurando por mais de 300 anos com o principal objetivo de adicionar território; manter território; usar mão de obra escrava; explorar; domesticar os nativos.
Dois Milhões de libras foi o valor emprestado da Inglaterra pelo Brasil para Portugal reconhecer sua independência. Domínio notório em vários aspectos, como o café, a primeira muda foi Francisco Melo Palheta quem trouxe, mas teve o seu desenvolvimento dominado por organizações americanas e inglesas.
Num cenário contraditório, onde de um lado os grandes fazendeiros não queriam abrir mão de seus escravos e de outro lado o mundo extinguia a escravidão, forçando o Brasil tomar o mesmo rumo, assim em 1888 D Isabel assinou a lei áurea, extinguindo a escravidão do Brasil.
Tal ação contribuiu para o fim do período monárquico, abrindo uma concorrência para o poder entre o exercito e a igreja. O Exército Brasileiro, setor expressivo da burguesia cafeeira de São Paulo.
Visando firmar sua autonomia e se fazer ver independente no exterior, em 1891 foi promulgada a constituição republicana, aproximando o Brasil dos Estados Unidos.
Entre fazendeiros de MG e cafeicultores de SP, a presidência é ocupada até 1930.
Na revolução de 1930, iniciando em 1929, após a presidência tranqüila de Washington Luiz que indica Julio Prestes (paulista) para presidência, produzindo a aliança dos mineiros com os gaúchos. Em 1930, Julio Prestes sai vitorioso nas eleições, mas os recursos políticos imperativos foram utilizados. As maquinas eleitorais produziram votos em todos os estados, dando vitoria ao Getulio Vargas.
Havia muito prestigio ainda no interior do Exército Brasileiro, dado o movimento tenentista, mas tem Luis Carlos Prestes (influenciado pelo comunismo), que lança o manifesto socialista acusando a Inglaterra e os Estados Unidos pelo controle da America Latina.