Reforma Psiquiátrica e família
CILIANA DA SILVA AGUIAR
JANEIRO DE 2014
Transformações do modelo assistencial em saúde mental e seu impacto na família
- Questão norteadora?
O presente artigo vem discutir como a família do paciente de saúde mental vem sendo tratada a parir do processo de reforma psiquiátrica, em que é chamada a fazer parte do cuidado deste paciente, não como observador, mas como sujeito ativo responsável pela maior parte de seu acompanhamento.
- O que o autor queria responder com seu trabalho:
O autor tenta em seu trabalho sintetizar as transformações ocorridas dentro da família a partir da nova dinâmica criada pela reforma psiquiátrica, quais os medos e anseios enfrentados por ela, e como os serviços se preparam para lidar com esta nova demanda.
- Objetivo geral:
Traçar um panorama da situação atual da realidade das famílias no novo modelo de atenção a saúde mental, suas dificuldades e responsabilidades que lhes são impostas. Sendo o sujeito um ser social que modifica o meio em que vive, a partir dos novos paradigmas que lhe são impostos.
- Metodologia:
Pesquisa qualitativa entrevistas individuais, não-diretivas de abordagem fenomenológicas.
- Principais resultados:
O autor mostra em seu estudo as complicações vividas por uma sociedade que passa a um novo modelo de assistência em saúde mental impostos a ela, e como se sentem sobrecarregadas com esta nova dinâmica, em um serviço que se percebe não haver uma preparação para lidar com esta situação.
Percebe-se em alguns casos, o adoecimento destas famílias, por lida com algo que não esta preparada, negando os problemas e se anulando em prol do outro.
- Resumo da conclusão do autor:
O autor em sua conclusão coloca que esta maior participação da família neste novo cenário se torna um grande ganho para a assistência a este paciente, entretanto percebe-se que os serviços de saúde estão preparados para lidar como o sujeito adoecido, e não com a família em