reforma protestante
Você sabe que a Igreja (Católica) era a instituição mais forte durante a Idade Média: era ela que monopolizava a educação/mentalidade. Muito bem, no início da Idade Moderna (século XVI) ela sofrerá um “arranhão”. As transformações vividas na Europa Ocidental, aliada ao Renascimento acabaram resultando em uma ruptura: a unidade da Igreja Católica foi rompida, devido ao surgimento de novas religiões, num processo que ficou conhecido como Reforma.
Conceito: Contestação dos dogmas da Igreja que abalou a autoridade papal.
Precursores:
Wicliff ( Inglaterra 1320 -1384) e
Huss ( Boêmia – 1369-1415)
A Reforma tem raízes no século XIV, com os movimentos heréticos de Wicliff, na Inglaterra (1320- 1384) e lan Huss, o hussismo, na Boêmia (1369-1415). Os dois movimentos foram duramente reprimidos.
Causas imediatas:
Venda de indulgências
Falsificação de relíquias.
Porém, a Reforma possui origens múltiplas, destacando-se:
a) religiosas: o despreparo da maioria dos membros do clero; a necessidade de uma teologia mais de acordo com as mudanças socioeconômicas da época; determinados “abusos” do clero, como a venda de indulgências, relíquias e cargos (são as causas imediatas citadas acima)
b) políticas: contradições decorrentes do universalismo da Igreja e dos interesses dos nascentes Estados Nacionais; conflito entre o poder temporal e o espiritual; excessiva interferência da Igreja nos assuntos internos dos Estados europeus.
c) socioeconômicas: interesse da nobreza e da burguesia nas terras da Igreja; necessidade de uma nova ética econômica mais adequada à época da transição (a ética cristã escolástica condenava a usura, o comércio, o lucro).
d) ideológicas: busca por parte dos humanistas, de um cristianismo mais revigorado e rejuvenescido; o individualismo, que se afirmava, dizendo que cada um seria “sacerdote de si mesmo”.
O início do conflito se dá quando, em 1517, Martinho