Reforma Luterana

1268 palavras 6 páginas
Antecedentes da Reforma
Desde o renascimento do Sacro Império Romano por Otão I em 962, os Papas e os Imperadores envolveram-se numa contínua luta pela supremacia. Este conflito resultou geralmente em vitórias para o partido papal, mas criou um amargo antagonismo entre Roma e o Império Germânico, o qual aumentou com o desenvolvimento de um sentimento nacionalista na Alemanha durante os séculos XIV e XV.
No século XIV, o reformador inglês John Wycliff distinguiu-se por traduzir a Bíblia, contestar a autoridade pontifícia e censurar o culto dos santos das relíquias.
O Cisma do Ocidente (1378-1417) fragilizou gravemente a autoridade pontifícia e tornou premente a necessidade de reformar a Igreja. O Renascimento e a invenção da imprensa reacenderam as críticas à Igreja: a corrupção e hipocrisia do clero em geral e, em particular, a ignorância e superstição das ordens mendicantes; a ambição dos Papas, cujo poder temporal originava divisões entre os crentes; e a teologia das escolas responsável pela deturpação e desumanização da mensagem cristã.
Essas críticas foram feitas por alguns dos humanistas que procuraram conciliar o movimento humanista com a mensagem das Escrituras, criticando algumas práticas da Igreja. Estas críticas serviram de base a Martinho Lutero e João Calvino para clamarem pela Bíblia, mais do que a Igreja como fonte de toda a autoridade religiosa.
A Reforma Protestante começou na Alemanha quando Lutero publicou as "95 Teses", transformando a teoria e a prática das indulgências. Lutero partilhava a necessidade de uma religião interior, baseada na comunhão da alma, humilde e receptiva, com Deus. Com uma interpretação muito pessoal, Lutero defendeu que o homem, apenas pelas suas obras, é incapaz de se santificar e que é pelo ato de crer, ou seja, pela Fé, que se chega à santificação. Só a Fé torna o homem justo, não sendo as boas obras suficientes para apagar os pecados e garantir a salvação.
A excomunhão pelo papa de Martinho Lutero quebrou a

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