Reflexões sobre o uso de drogas pelos jovens e adolescentes
A pós-modernidade nos oferece novos conceitos de relações sociais. A liberdade, já sem os padrões formais das concepções da filosofia clássica, uma nova abordagem nas questões ética e uma transgressão de valores morais constituídos dos ditames religiosos. Este cenário é uma exacerbação do contexto global iniciado com o declínio da Idade Média, evoluindo-se com o advento da Revolução Industrial e, consequentemente com a consolidação do sistema e valores do capitalismo.
Há evidentemente uma radical mudança no contexto da sociedade. Os tempos modernos surgem se constituindo em camadas distintas entre privilegiado: que produzem bens e acumulam o capital, detém o poder político e, outra em que sua inserção aos benefícios do sistema capitalista, na obtenção dos seus direitos humanos e de renda, deu-se por sacrifícios, negação da exploração e lutas seculares; contra a escravização, a exploração do tempo e da vida de trabalhadores, em favor de regas constitucionais e contratos que, regulamentassem essas relações de modo a preservar direitos fundamentais e deveres entre as classes.
Vivemos ainda numa sociedade movida pelos do consumo. Consumo este que não só atinge a necessidade imediata de subsistência, mas também a necessidade da ostentação na obtenção de sermos reconhecido pelo valor capital que representamos, ou seja, quanto mais se tem mais o seu valor, prestigio e mérito social está proporcionalmente equivalente. Criando assim uma mentalidade de obrigação de ter, sobre qualquer custo, ou até pelo próprio sacrifício da moral e da lei o poder aquisitivo condizente com o apelo de sucesso que a própria sociedade incute em nossas mentes como valor primordial.
Os adolescentes na realidade atual são educados pela mídia, a sociedade, a família e até pela própria escola a fazer jus a esta mentalidade de consumo. Fora deste padrão evidentemente provoca nessa geração, que não tem um poder de obtenção deste