Reflexão o oitavo dia

Reflexão sobre o Filme “O oitavo dia”

O filme “O oitavo dia” apresenta o mundo de duas pessoas muito distintas e que ao mesmo tempo se assemelham. Georges, portador de síndrome de Down, em que em sua imensa simplicidade transmite a todos que por sua vida passa sua grandiosa perspectiva de mundo, trazendo ao espectador a alegria de viver intensamente qualquer momento de sua própria vida. Harry, um homem comum, vivendo um cotidiano cheio de rotinas diárias, vidrado no trabalho, abortando qualquer outra forma de vida familiar, amorosa, tudo por conta do não valor que é dado a pequenos caminhos tomados. Neste turbilhão que é a vida, em meio às responsabilidades que nos é atribuída, esquecemos, por vezes, de viver, assim, acontece com Harry. Completamente viciado e transtornado pelo trabalho, começa a fracassar no momento em que se esquece de buscar suas duas filhas na estação do metrô. Em outro extremo há Georges, garoto cheio de vida e que foge do instituto onde vivia em busca de sua querida mãe, a única que o tratava com atenção e que o acalmava. Esses destinos se cruzam, e por brilhante “sorte” de Harry tem sua vida modificada por uma pessoa que a primeira instância é tão “diferente”, mas que ao mesmo tempo o ensina a viver. Resistencia evidente ao primeiro contato, mas descobertas verdadeiras à medida que a convivência é contínua.
O campo de abordagem do exemplar é amplo, em que se permite tomar várias correntes de pensamentos. A capacidade em que o ser humano tem de aprender e de levar a vida em meio aos tormentos do preconceito, da rejeição àquele que é de alguma forma diferente do que é tomado como normal. George mostra como a vida é simples e porque nunca se deve desistir.
Tomo por crítica maior à sociedade, relacionando Foucault, em que o ser humano é padronizado por uma sociedade e que o discurso é o principal fator modificador e que os humanos são os únicos dignos desse poder, achando que são seres superiores ao que aos olhos é diferente e, assim,