Reflexão sobre o filme a classe operaria vai ao paraiso
PASSO 2
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O FILME "A classe operária vai ao paraíso", de Elio Petri (Itália, 1971)
O filme retrata a vida de Lulu Massa que é um operário consumido pelo capital e cujo trabalho estranhado consome sua vida. A historia transcorre na década de 70, que foi um período de profundas transformações no capitalismo do mundo todo, pois após um de um período de conquistas para a classe trabalhadora, o padrão de acumulação taylorista-fordista entra em plena decadência. O resultado seria que muitos dos direitos conquistados seriam postos a prova pela burguesia da época, que objetivando diminuir os custos introduzem inovações tecnológicas poupadoras de força de trabalho. O papel do trabalhador na geração de riqueza passa a ser questionado. A crise capitalista faz com que a organização dos trabalhadores se depare com o aumento do desemprego e a carestia.
O filme tem como cenário principal a BAN, uma fábrica que produz peças para motores. Ela utiliza o sistema de metas de produção, sendo que o desenvolvimento tecnológico que leva ao aumento da produtividade do trabalho não tem sido acompanhado do acréscimo salarial. Lulu é o operário-padrão da fábrica, porem sofre um acidente na maquina que opera e é hostilizado pelos outros companheiros de chão de fábrica. O se evidenciava cada vez mais que o homem se tornara um apêndice da máquina, não é mais a ferramenta que é construída para adaptar-se a mão do homem, é o homem que tem de adaptar-se à máquina. Após perder um dedo no acidente, Lulu adota uma atitude critica ao modelo de exploração, confrontando a gerencia. Os operários de maneira geral contestam as cotas. Após uma greve, Lulu tem que pagar um preço pela sua conduta confrontadora e é demitido. Após negociações, ele consegue ser readmitido na fábrica, voltando à linha de produção e reintegrando-se ao coletivo de trabalho. Devido a mobilização operária, o sistema de cotas é revisto pela direção da fábrica. Desta