Reflexoões entre a obra de engels ejurandir costa
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS Departamento de Ciências Sociais Aplicadas Curso de Serviço SocialDisciplina: Processos do Trabalho em Serviço Social: Família e Segmentos Vulneráveis
Professora: Leni Maria Pereira Silva
Acadêmico: Gilberto da Assunção Carvalho – curso Serviço Social, 6º período
3) Na leitura do texto da obra de Engels, há um trecho que o autor afirma assim: “O matrimônio, pois, só se realizará com toda a liberdade quando, suprimidas a produção capitalista e as condições de propriedade criadas por elas, forem removidas todas as considerações econômicas acessórias que ainda exercem uma influência tão poderosa na escolha dos esposos. Então, o matrimônio já não terá outra causa determinante que não a inclinação recíproca” (p.67) Engels sintetiza a conclusão central de seus estudos: A família é compelida a sofrer adaptações e se organizar de acordo a cada época, a cada espécie de produção e às condições de propriedades estabelecidas historicamente. E é dentro deste percurso histórico que vão estabelecendo as relações dos homens entre si e com seus bens materiais, adotando novas configurações familiares. E é dentro deste movimento histórico que o papel da mulher, gradativamente, vai perdendo seu caráter principal na organização familiar. Para Engels, a perda do poder materno acontece quando deixa de existir a economia doméstica, quando as relações perdem seu caráter grupal, cedendo lugar a uma postura individualista aliada a uma tendência do indivíduo em acumular para si bens construídos socialmente. Esta individualização repercute dentro de uma dimensão macro cujos efeitos manifestos podem ser claramente detectados em toda a organização humana e não só familiar. Igualmente, como Engels, Costa afirma que novas forças impulsionadoras de ordem social, econômica e cultural entraram em jogo modificando os hábitos e os costumes e a correlação de forças do organismo familiar. Em Engels a