REFLEXOS PUPILARES Na avaliação da saúde ocular o exame optométrico preventivo deve-se utilizar de uma série de testes que ajudaram a identificar ou diferenciar um olho sadio de um olho patológico, um dos testes é dos reflexos pupilares. Quando em uma pessoa jovem, um foco de luz concentrado sobre a pupila, a substância do cristalino aparece clara; quando muito veremos um aspecto de manchas esbranquiçada e difusa. Se examinarmos assim o cristalino de uma pessoa idosa, veremos que a mancha esbranquiçada é muito mais evidente. A substância do cristalino parece leitosa. Podemos concluir que o paciente tem catarata, mas o exame oftalmoscópico mostrará um reflexo claro avermelhado. A explicação é que com a idade o índice de refração da substância do cristalino, é maior, a dispersão de luz na sua superfície; o aspecto leitoso se deve aos raios luminosos que se refletem no cristalino e entram no olho do observador. As opacificações próprias do cristalino se vê, por iluminação oblíqua, como manchas cinzas, brancas ou amareladas, com o oftalmoscópio direto se vê manchas pretas. Segundo sua distribuição diagnosticaremos as diversas formas de catarata, nas observações deverão confirmar-se sempre por exploração oftalmoscópica e as opacidades serem identificadas com o Bio-Microscópio. Uma mancha no centro da pupila, se observa como se estivesse no centro do cristalino, pode ser um exudado pupilar ou uma catarata de polo anterior. Os raios triangulares de opacidade com vértice até ao centro indicam catarata senil. O aspecto branco de toda a área pupilar indica catarata total, se é amarelada e a íris é trêmula, pensaremos em uma retração calcárea do cristalino. Finalmente, a pupila pode estar obstruída por exudados uveais (membrana pupilar inflamatória). Na primeira etapa de cada exame optométrico se observará o estado das pupilas. Tal tipo de exame requer atenção