Reflexos autonomos
A homeostase é o equilíbrio de todas as funções do meio interno em um organismo, sendo que todas as funções fisiológicas funcionem de forma mútua e coordenada. O meio ambiente está em constante variação e para manter a homeostase entram em vigor dois sistemas: sistema endócrino e sistema nervoso visceral ou autônomo. O sistema endócrino é controlado por hormônios e possui ação demorada. Já o sistema nervoso autônomo é coordenado por ações reflexas e possui ação rápida e imediata.
O sistema nervoso central controla, principalmente, as funções viscerais, entre algumas de suas características estão: motilidade gastrointestinal, temperatura corporal, esvaziamento da bexiga, sudorese, controle da pressão arterial. O sistema opera através de reflexos viscerais, ou seja, sinais sensoriais (via aferente) de um órgão visceral podem entrar no centro de integração e retornar como respostas reflexas subconscientes (via eferente) para o órgão visceral (efetuador). Entre os centros de integração há os gânglios autônomos, tronco cerebral e o hipotálamo (GUYTON, 2006).
O sistema nervoso autônomo é dividido de acordo com os sinais autônomos eferentes em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. Geralmente, os dois sistemas agem de forma antagônica, enquanto um excita um órgão o outro inibe. Assim, o simpático causa dilatamento das pupilas (midríase) e taquicardia (aumento da frequência cardíaca), já o parassimpático causa contração da pupila e bradicardia (diminuição da freqüência cardíaca) quando ambos são estimulados. Desta forma, o objetivo dessa experiência é observar os reflexos autônomos viscerais no ser humano, diferindo-os de simpático e parassimpático.
2 METODOLOGIA
2.1 Materiais
. Água gelada
. Bacia
. Lanterna
. Papel
2.2 Procedimentos
Um aluno olhou para um ponto iluminado qualquer e verificou-se o diâmetro da pupila. Cobriu-se, em seguida, os olhos do aluno por 10 segundos, verificou-se, novamente, o diâmetro da