1. INTRODUÇÃO De acordo com Guyton; Hall (2011) o sistema nervoso autonômico controla as funções internas do corpo, principalmente, as funções viscerais, entre algumas de suas funções estão: controlar o grau de vasoconstrição na pele, o que permite o controle da perda de calor pelo corpo, controle da intensidade da sudorese pelas glândulas sudoríparas, controle da frequência cardíaca, controle da pressão sanguínea arterial, inibição das secreções e dos movimentos gastrintestinais e aumento do metabolismo na maior parte das células do corpo. O sistema opera através de reflexos viscerais, ou seja, sinais sensórias (via aferente) de um órgão visceral podem entrar no centro de integração e retomar como respostas reflexas subconscientes (via eferente)para o órgão visceral(efetuador). Entre os centros de integração há os gânglios autônomos, tronco cerebral e o hipotálamo, também, porções do córtex cerebral, especialmente do córtex límbico, podem transmitir impulsos para os centros inferiores, e dessa forma, influenciar o controle autônomo (Guyton; Hall, 2002). O sistema nervoso autônomo é dividido de acordo com os sinais autônomos eferentes em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. Geralmente, os dois sistemas agem de forma antagônica, enquanto um excita um órgão o outro inibe. Assim, o simpático causa dilatação das pupilas(midríase) e taquicardia(aumento da frequência cardíaca), já o parassimpático causa contração da pupila e bradicardia(diminuição da frequência cardíaca) quando ambos são estimulados.(MACHADO, 2002) Com relação aos transmissores do SNA todas as funções autônomas são mediadas pela liberação de substâncias químicas neurotransmissoras. Estas substâncias podem ser liberadas nos gânglios ou na periferia. Sendo assim definem-se como mediadores químicos, as substâncias químicas sintetizadas pelo neurônio que são liberadas em resposta a estímulos elétricos e que vão agir