REFLEX O FT16 Miguel ngelo Costa corrigido

Reflexão
Nesta UFCD com a designação de FT16 – Gestão de Stocks e Indicadores, com a duração de 50 horas, ministrada pelo Doutor António Martins Mendes, abordamos diversos temas. Os conteúdos foram relacionados com a avaliação, controlo e gestão de stocks e respetivos sistemas de encomenda.
No início, definiu-se gestão de stocks, como a gestão da totalidade de produtos (em quantidade e em valor monetário) detidos pela empresa e que, após vendidos, se transformam em capital, com o intuito de gerar um adequado retorno do investimento (ROI). Por isso, a gestão de stocks obriga a um conjunto de políticas e controlos que avaliam os níveis de inventário e determinam que níveis devem ser mantidos, quando é que o “stock” deve ser reposto, e qual a dimensão das ordens de reposição, com vista a minimizar o custo total logístico e a assegurar ao cliente o nível de serviço desejado.
Falamos em duas questões importantes para a gestão de stocks: Quanto e Quando Encomendar. Existem diferentes combinações que correspondem a diferentes modelos de gestão. Os mais utilizados são o modelo de Revisão Contínua ou Ponto de Encomenda e o modelo de Revisão Periódica. No método de Revisão Contínua – Ponto de Encomenda – encomendam-se quantidades fixas (QEE) quando o stock atinge determinado nível (PE), e é adequado quando há grandes variações no consumo, quando o preço e a importância do artigo são elevados, ou quando há disponibilidade permanente de stock no fornecedor. No modelo de Revisão Periódica – periodicidade fixa de encomenda – encomendam-se quantidades variáveis e com intervalos de tempo fixos, sendo adequado quando a variação da procura e do prazo de aprovisionamento são pequenas, quando o preço de custo é baixo ou quando há interesse em encomendar em grupo ao mesmo fornecedor.
É de grande importância não esquecer que a previsão eficaz obriga ao conhecimento de fatores tão diversos como o ciclo de vida do produto, os produtos que entram em declínio, a sazonalidade, a falha por