Refino do petróleo
Resumo do capítulo 37 – Refinação do Petróleo
Livro “Indústrias de processos químicos”, R Norris Shreve.
Refinação
É um processamento econômico dos óleos crus ate os produtos comercializáveis. Os refinadores recebem 35% do preço da venda a varejo da gasolina que produzem. A diferença cabe aos impostos, aos custos de transporte e as despesas da comercialização. A refinação envolve dois ramos principais: as modificações físicas ou operações de separação e as modificações químicas ou conversões. A princípio, a refinação envolvia a separação por destilação. Esta foi suplementada pelas conversões químicas no refino. O estimulo as modificações veio do crescente consumo de gasolina que superou a oferta proveniente da destilação separativa. Tornou-se obrigatório a pirólise dos produtos do petróleo, na qual moléculas longas são quebradas em moléculas curtas convenientes para a gasolina. È o processo do craqueamento. Cada tratamento individual depende do tipo de óleo cru é processado. Os processamentos variam com a demanda do mercado.
• Modificações de energia
As variações de energia são mecânicas e químicas. Algumas reações são exotérmicas, a maior parte é endotérmica.
• Operações de separação
Uma refinaria consiste em uma unidade de destilação que compreende: um forno, um calefator de óleo, uma torre de fracionamento, retificadores a vapor, equipamentos de troca térmica, resfriadores e condensadores; tambores de acumulo na unidade; agitadores descontínuos ou unidades a tanque fechado de operação contínua, para tratar os produtos e remover compostos nocivos de enxofre e atribuir aos produtos uma cor aceitável; filtros; tanques de homogeneização e mistura da carga; sistemas de dutos para recepção de óleo cru; bombas para transferência dos óleos e para a carga e embarque dos produtos; tanques de estocagem do suprimento do óleo e dos produtos acabados; sistema de recuperação de vapor e diversos auxiliares.