referencial teorico= PSF
A estratégia do PSF prioriza as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e contínua. O atendimento é prestado na unidade básica de saúde ou no domicílio, pelos profissionais (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde) que compõem as equipes de Saúde da Família. Assim, esses profissionais e a população acompanhada criam vínculos de corresponsabilidade, o que facilita a identificação e o atendimento aos problemas de saúde da comunidade.
A ideia hoje não é mais só de tratar a doença, mas também preveni-la, através de ações coletivas de saúde. Sabemos que a ausência de doenças não significa ter saúde, é preciso buscar outros fatores que proporcione um bem-estar completo, como destaca Kawamoto (2004), que considera que a saúde é resultante da influência dos fatores sociais, econômicos e culturais, refletidos a partir da alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso a serviço de saúde.
A saúde para Polignano (2000) começou quando o homem descobriu que a vida em comunidade resultava em perigos especiais para a saúde dos indivíduos que constituem os grupos, e foi dessa forma que precisou descobrir meios de minimizar e até evitar esses perigos. A experiência dos resultados durante anos conduziu ao estabelecimento de estratégias que, sob forma de regras, leis e práticas individuais, comunitárias e religiosas, constituíram o esboço que está no princípio de uma atuação coletiva e coordenada com finalidade de promover o bem estar e preservar a saúde.
O acúmulo técnico-político dos três níveis de gestão do SUS, na implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e da estratégia de Saúde da Família, elementos essenciais para a reorientação do modelo de atenção, tem possibilitado a identificação de um conjunto de questões relativas às bases conceituais e operacionais do que se tem denominado "Atenção