Reengenharia, Empowerment e Gestão e Organização Horizontal
A década de 1980 ficou conhecida no mundo como a década perdida e foi nesse período que a indústria japonesa começou a se destacar com produtos de qualidade e baixo custo. Isso se tornou possível com ferramentas como reengenharia (reinventando os processos), o empowerment (redefinindo as responsabilidades) e organização horizontal (estabelecendo uma nova dimensão da gestão).
Muitos trabalhos foram publicados nessa área, até que, em 1993, Hammer e Champy publicaram o livro Reengenharia – Revolucionando a empresa. Essa publicação, diferente de outras, trouxe a ideia da necessidade de rever constantemente os processos organizacionais, por mais enxutos que fossem. Hammer e Champy focaram a melhoria dos processos e a consciência de que toda atividade desenvolvida nas organizações deve agregar valor para essas organizações.
Reengenharia vem de "reengenhar" ou reinventar, tornar a idealizar, tornar a criar. É a recriação da organização, repensando e inovando todos os seus processos e produtos, a fim de torná-los mais eficientes e rentáveis. Ligada à administração de processos, ficou famosa nas décadas de 1980 e 1990 pelo enxugamento e redução de pessoal das fábricas. Mas em essência, como formulado por Hammer, a reengenharia propõe a melhoria no desempenho organizacional e o redesenho dos processos. Ou seja, é uma tecnologia de administração de processos que propõe que a empresa seja reinventada por meio da análise constante de processos e de sistemas de informação de apoio, em busca de melhorias no desempenho organizacional que resultem na satisfação do cliente.
Hoje, a reengenharia e todas as tecnologias organizacionais estão muito ligadas ao desenvolvimento dos