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No final da década de 1960, a Agência de Projetos de Pesquisas Avançadas do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América – ARPA, começou a consolidar uma rede experimental de computadores de longa distância, chamada de ARPANET, que espalhou-se pelos Estados Unidos. Inicialmente a ARPANET permitia que os laboratórios de pesquisa dos EUA trocassem informações e entre si. E os usuários da ARPANET também usavam a rede para colaboração. Essa colaboração abrangia desde compartilhamento de arquivos e programas e troca de mensagens via correio eletrônico (e-mail) até desenvolvimento conjunto e pesquisas usando computadores remotos compartilhados.
O conjunto de protocolos TCP/IP foi desenvolvido no início da década de 1980 e tornando se o protocolo padrão de rede na ARPANET. A inclusão do conjunto de protocolos no sistema operacional mais popular (BSD Unix de Berkeley) foi instrumento que padronizou a conexão à rede. Esse sistema operacional ofereceu às empresas a possibilidade de conexão à rede de baixo custo. Muitos dos computadores que estavam sendo conectados à ARPANET e também conectados a redes locais, em pouco tempo depois, os outros computadores das redes locais estavam se comunicando via ARPANET também. A rede cresceu de uns computadores para uma rede de dezenas de milhares de computadores. A ARPANET original tornou-se o backbone (espinha dorsal) de uma confederação de redes locais e regionais baseados em TCP/IP, chamada de Internet.
Em 1988, entretanto, o DARPA decidiu que o experimento tinha terminado. E o deixar de funciona a ARPANET. Outra rede, criada pela Fundação Nacional de Ciência (National Science Foundation) e chamada de NSFNET, substituiu a ARPANET como backbone. No primeiro semestre de 1995, a Internet sofreu uma transição do uso da NSFNET como backbone para usar múltiplos backbones comerciais, passando a trafegar seus dados sobre linhas de longa distância da MCI, Sprint e antigas redes comerciais como PSINet e