Objetivos Neste tutorial apresentarei os princípios do roteamento estático, suas características principais e os procedimentos para implementação de rotas estáticas. No final deste tutorial veremos como solucionar problemas utilizando estas rotas. Pré-requisitos: Conhecer os modos de execução de comandos. Saber configurar interfaces no roteador e salvar configurações na NVRAM. Parte 1 – Apresentando o Roteamento Estático Roteamento é o processo utilizado pelo roteador para encaminhar um pacote para uma determinada rede de destino. Este processo é baseado no endereço IP de destino, os dispositivos intermediários utilizam este endereço para conduzir o pacote até seu destino final. Evidente que para tomar essas decisões o dispositivo roteador tem que aprender os caminhos até chegar ao destino, quando utilizamos protocolos de roteamento dinâmico esta informação é obtida através dos outros roteadores da rede, no caso do roteamento estático o administrador deve inserir o caminho manualmente. O principal problema de inserirmos estas rotas manualmente é quando existir alguma alteração na topologia da rede, se isso ocorrer todas as rotas inseridas deverão ser avaliadas e redefinidas se necessário. No caso de redes muito grandes teremos uma grande tempo de administração destinado apenas às alterações destas tabelas, é por isso que numa situação dessas a melhor opção seria o roteamento dinâmico. Outro fator importante a salientar é que o roteamento estático não possui a escalabilidade encontrada no roteamento dinâmico. Podemos então classificar o roteamento em dois tipos: Roteamento estático: Utiliza uma rota pré-definida e configurada manualmente pelo administrador da rede. Roteamento dinâmico: Utiliza protocolos de roteamentos que ajustam automaticamente as rotas de acordo com as alterações de topologia e outros fatores, tais como o tráfego. As operações com rotas estáticas são separadas em três partes: 1. O