Redes Telefônicas Externas
Capitulo 2: Redes Telefônicas Externas
Para interligar os assinantes às centrais telefônicas e estas entre si, o processo utilizado foi o de pares de fios de cobre, que se agrupam em cabos telefônicos. Os números de pares são padronizados. Em alguns casos são utilizados fios de alumínio, que pesam menos por unidade de comprimento, mais viável para a utilização em postes.
Será adotada a seguinte classificação, para servir de roteiro às explicações que seguem:
Cada uma destas redes utiliza o meio de transmissão mais conveniente. Será dada uma atenção mais a cabeação do que aos equipamentos. A cabeação no interior dos centros telefônicos, interligando equipamentos, se denomina rede interna. O conjunto de cabos troncos, cabo de pares e par de fios para o assinante, constitui a rede externa urbana. A rede vertical é a instalada no interior de prédios, segundo regras bem definidas, e de responsabilidade da construtora do edifício e de condomínios. A rede externa horizontal é de responsabilidade da concessionária dos serviços de telefonia e exige cuidado especial quanto à instalação e manutenção. As redes externas interurbanas e rede externa internacional utilizam meios de transmissão próprios para longas distâncias.
A rede mais concentrada é a externa urbana horizontal, pois é aquela que é capilarizada ao nível do assinante. Falta de cuidados nesta rede leva facilmente ao caos, pois pares de fios sofrem emendas com outros pares de outros cabos, e devem ser devidamente controlados.
Um par de fios que liga o assinante não deve ter sua resistência superior a 1800Ω. Como esta resistência depende do comprimento, do diâmetro do fio e do material condutor, assinantes distantes têm que ter fios mais grossos. Outro aspecto está relacionado à propagação do sinal na linha. Quanto maior a linha, maior a atenuação para freqüências mais altas.
Geralmente de um terminal de assinante, como o de uma residência do tipo