Redes Sociais – Um mal necessário

A internet é, sem dúvidas, o maior “boom” que já ocorreu na comunicação, nas últimas décadas. Através dela, foram desenvolvidas diversas formas de interagir, aprender e ter acesso às informações do mundo em tempo real. Entre essas diversas formas estão as redes sociais. Pais e educadores acreditam que elas são responsáveis pela mudança de comportamento dos jovens desta geração. Diante desta mudança, há um grande questionamento: até que ponto a presença das redes sociais é saudável?

Em dezembro de 2013, o Brasil registrou 67 milhões de visitantes únicos, passando a ser o quinto maior país em número de habitantes conectados. Vale ressaltar que não incluíram usuários de smartphones, tablets e nem de conexões externas, ou seja, consideraram-se apenas internautas na faixa etária a partir de 15 anos que usam computador e laptop em casa ou no trabalho. Estes dados foram divulgados em janeiro de 2014, no site Olhar Digital, pela consultoria ComScore, companhia especializada em tecnologia de internet que monitora o hábito dos internautas enquanto navegam na internet.

O eMarketer, instituto especializado em pesquisa de mercado, divulgou que a América Latina alcançou número recorde em 2013: 35,4 milhões de usuários de smartphones, que alavancou um crescimento de 45,3% sobre a base instalada de aparelhos na região em 2012. Ainda esse ano, essa base aumentará 28,3%. O Brasil será responsável por 36% deste crescimento, ou seja, será 10,9 milhões de usuários, se tornando o maior impulsionador desta expansão. A mesma divulgação apontou uma previsão que até 2017, ele terá 70,5 milhões.

Os smartphones possibilitam aos usuários um contato imediato por meio das redes sociais. Através delas é possível aproximar pessoas distantes possibilitando a interação em tempo real. Elas também são responsáveis por desviar a atenção que as pessoas tinham somente com a televisão. Isso ocorre porque os usuários se preocupam mais em ater sua atenção em pessoas ausentes do que serem atingidas