redenha 2

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A laje nervurada é uma técnica conhecida e muito utilizada desde o período a.C., quando as estruturas horizontais reticuladas eram empregadas por serem mais rígidas com menos material.

Lajes nervuradas como “lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração é constituída por nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte.”. Elas são, na verdade, nada mais do que um conjunto de vigas que se cruzam e que são solidarizadas por uma capa ou mesa de compressão.

Em relação à laje maciça, a laje nervurada é mais econômica por eliminar o concreto desnecessário na região tracionada. Por ter mais altura que a maciça de mesma inércia, a laje nervurada reduz também a ferragem.
Há três tipos de lajes nervuradas: a laje moldada no local, laje com nervuras pré-moldadas e lajes nervuradas com capitéis e com vigas-faixa. Todas são feitas “in-loco”, ou seja, precisam de molduras e escoramento.

Foi o avanço da arquitetura e engenharia que resultou nesse tipo de laje. Mas, por que? Você pode estar se perguntando. É simples. Com novas tecnologias construtivas e com o aumento da quantidade de pavimentos, de espaço e conseqüentemente do peso da obra, houve a necessidade de buscar alternativas.
Além do peso a mais, a utilização do concreto maciço aumentava muito o preço da obra e o tempo de execução. Com os moldes e os vãos criados pelas nervuras, foi possível reduzir o peso, o custo, aumentar o tempo e uma simplificação da armadura nos casos de concreto armado, tudo isso sem comprometer a estrutura.

Esse não comprometimento dá-se ao fato de que as nervuras atuam na parte de resistência à tração, e o concreto que era utilizado na zona neutra não compromete em nada, dando lugar aos vãos sem nenhum problema. Além de todos os benefícios ao se falar da própria obra, há também uma menor utilização do concreto, que como sabemos é um grande agravante na quantidade de CO2 liberado na atmosfera. A mão de obra também se torna mais barata e requer menos

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