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Tor é uma rede de computadores distribuída, onde os roteadores da rede são computadores de usuários comuns rodando um programa e com acesso web. O projeto tem como objetivo garantir o anonimato do usuário que está acessando a web. O Tor é um software livre que impede o rastreamento e interceptação de informações, pois remove informações dos pacotes de dados e cria uma rota alternativa e aleatória para o envio. Assim, é possível proteger o conteúdo de e-mails, textos de softwares de mensagens instantâneas e outros aplicativos que usam o protocolo TCP. É restrito ao envio de dados.
Para navegar por sites anonimamente, é necessário adotá-lo em conjunto com softwares como o Proxy, para bloquear o envio de informações de seu browser. O programa foi desenvolvido pelo Laboratório Central da Marinha para Segurança de Computadores, com a ajuda da Darpa, agência criada na guerra fria com o objetivo de transformar os Estados Unidos em uma superpotência tecnológica. Foi a Darpa quem coordenou os estudos para a construção de uma rede descentralizada de computadores, capaz de resistir a qualquer ataque localizado. Foi assim que nasceu a Arpanet, o embrião do que hoje chamamos internet.
A Electronic Frontier Foundation(EFF), uma entidade civil que tem destaque nos tribunais pelo combate aos abusos governamentais contra os direitos individuais, decidiu apoiar o Tor contribuindo política e financeiramente para que o projeto cresça e deixe cada vez mais gente invisível. Essa foi uma decisão polêmica, pelo fato do Tor ser um projeto polêmico. A rede Tor mantém os seus usuários livres de bisbilhoteiros, já que impede ou pelo menos dificulta qualquer tipo de rastreamento. A EFF justifica o apoio ao projeto como forma de dar ao usuário condições tecnológicas e legais de garantir sua privacidade na internet.
Toda a informação transmitida pelo Tor segue um caminho aleatório, que muda permanentemente, através de servidores voluntários que cobrem a rota. Sendo assim,