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2 - A substituição das importações se refere a um modelo de planejamento a favor da industrialização tardia de caráter meramente capitalista. Foi implantado em muitos países da América Latina, como o Brasil, o México, a Argentina e na África, a África do Sul. Cabe ressaltar que, em cada país, o modelo apresenta particularidades internas, referentes aos (não muito) diferentes contextos político-sociais. Suas principais idéias são "Produzir internamente tudo aquilo que antes era importado ou aquilo que iríamos importar".
3 - Tavares (1977) define substituição de importações como todo um processo de desenvolvimento que, respondendo às restrições do comércio exterior - como aconteceu com os países do Cone Sul nas quatro décadas que se seguem ao pós-Guerra - procurou repetir aceleradamente, em condições históricas distintas, a experiência de industrialização dos países desenvolvidos.
4 - Não se deve considerar o termo substituição de importações uma operação simples e limitada de retirar ou diminuir componentes da pauta de importações para substituí-los por produtos nacionais. Isto poderia levar à compreensão de que o objetivo de tal estratégia seria a eliminação de todas as importações e o alcance da autarquia. No caso do processo de substituição de importações, no lugar dos bens substituídos aparecem outros e, à medida em que avança o processo ocorre um aumento da demanda derivada por importações que pode resultar de fato em maior dependência do exterior. Assim, a substituição "aparente" pode estar escondendo a essência do fenômeno.
5 - Portanto, ao se falar em promover a substituição de importações