Rede de vizinhos protegidos
Rede de Vizinhos Protegidos Introdução Minas Gerais sempre deixou grandes marcas no Brasil, o seu horizonte, as suas montanhas, o minério de ferro, o seu ouro e os seus habitantes trabalhadores e hospitaleiros. Alguns anos atrás era possível observar pessoas, e até famílias inteiras, caminhando ou passeando tranquilamente nas vias públicas em busca de um pouco de lazer ou convivência com os seus vizinhos. A sensação de bem estar se refletia, inclusive, no cotidiano da capital mineira, com o reconhecimento nacional de que Belo Horizonte era uma boa cidade para viver. Porém com o passar do tempo a criminalidade foi crescendo e em face a este aumento muitas organizações de segurança pública de um modo geral, iniciaram um novo processo de se redescobrirem, redefinindo sua missão, visão e valores prospectados nesse novo cenário, a fim de encontrar soluções inovadoras no combate a violência.
Observa-se que nas décadas de 1960 e 1970 os crimes violentos praticamente não existiam e, quando aconteciam, localizavam-se em centros urbanos. Na década de 1980 e 1990 percebeu-se um crescimento dos índices de criminalidade em nível mundial, provocando um grande impacto na mídia, nas relações econômicas e sociais. Atualmente, o sentimento de medo é mais forte do que a própria realidade referente à incidência criminal em Minas Gerais, atingindo diretamente uma grande parcela da sociedade pacífica e ordeira do Estado. O medo do crime fez com que muitos brasileiros se enclausurassem em suas residências e condomínios, sob a pseudo proteção de entidades privadas e com a utilização de mecanismos de segurança que transformam as residências em verdadeiras fortalezas, na maioria das vezes cercadas por grades que mais parecem prisões. Foi no quadro em questão que a Polícia Militar de Minas Gerais, implantou em parceria com a comunidade a Rede de Vizinhos Protegidos,
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