Redação
Dicas e conselhos para escrever melhor e sair-se bem ante a exigência de bons textos no mercado de trabalho, nos processos seletivos e no cotidiano
Redigir textos virou exigência tão difundida na sociedade contemporânea que chega a ser quase impossível tocar a vida sem ser obrigado a adquirir familiaridade com qualidades da escrita.
A concorrência nunca esteve tão acirrada e em campos que ressaltam o papel da redação como um filtro. O Enem deste ano, por exemplo, conta com 6,2 milhões de candidatos (1,5 milhão a mais do que em 2010). O vestibular da Unesp, um dos maiores do país, registrou a maior concorrência de sua história: 12.375 inscritos para 510 vagas (24,3 por vaga). Como tantas outras instituições, a PUC-Minas computou aumento no número de candidatos (42,6%) em seu processo seletivo.
Provas de redação viraram o grande vilão dos concursos públicos no Brasil. A avaliação é da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anfac), que registra, por ano, cerca de 10 milhões de candidatos, um terço dos quais têm cadeira cativa em cursos preparatórios, uma indústria que movimenta R$ 1 bilhão por ano. Uma parte substancial do trabalho preparatório, mesmo de provas técnicas, está centrado no ensino de redação.
Com o mercado aquecido, negócios e relacionamentos de trabalho dependem, não raro, do desempenho na criação de textos claros, criativos e precisos - no papel ou em meio eletrônico. O aumento da oferta na rede de ensino pública e no ensino superior privado (há 2.300 instituições do gênero, que não existiam há dez anos) implica o proporcional crescimento de trabalhos escolares redigidos no país.
O peso da redação vem aumentando em ambientes de trabalho que requerem a produção de textos profissionais, como relatórios, memorandos e cartas comerciais. Além de experiência e qualificações curriculares, as entrevistas de emprego nas empresas têm tido por frequente critério a exigência da redação.
Aprimorar a redação está