Redação
Os textos a seguir abordam uma temática única: o sal na alimentação humana. Leia-os e selecione as informações necessárias para a produção dos gêneros textuais solicitados.
Como reduzir a ingestão de sal?
O brasileiro consome quase o dobro da quantidade ideal
Por Eduardo Gomes
Devido a sua composição, a falta de sal no organismo pode, por exemplo, causar distúrbios mentais, hipotireodismo, abortos espontâneos, nascimento de bebês mortos e de crianças com baixo peso. Isso não significa que o sal pode ser consumido em abundância. Como qualquer outro alimento, ele precisa ser ingerido na quantidade adequada para produzir benefícios e afastar os riscos ligados ao seu consumo excessivo.
O brasileiro tem comido sal demais como consequência direta da industrialização. Passamos de um país que planta e come o que colhe na lavoura, para um país que se industrializou e, agora, come alimentos processados ou industrializados. Isso pode parecer otimista, pode parecer vantajoso, mas é preocupante, uma vez que passamos a comer sal demais.
Para conseguir consumir o sal na medida certa é preciso saber que o sal é diferente de sódio. Muita gente acredita que são sinônimos e na hora de ler os rótulos dos produtos só levam em consideração a quantidade de sódio, que é apenas um dos componentes do tempero. Essa é uma conduta incorreta, que leva a consequências perigosas. Isso porque a pessoa pode fazer o cálculo nutricional do seu consumo diário de sal tomando como referência o sódio. Só para se ter uma ideia, de acordo com as diretrizes do Guia Alimentar para a População Brasileira, editado em 2006, uma pessoa deve consumir no máximo 5 gramas de sal por dia, o equivalente a uma colher de chá rasa. Ocorre que a quantidade total de sódio nessas 5 gramas é de apenas 2 gramas. O problema é que os produtos industrializados se limitam à quantidade de sódio na embalagem e não de sal, induzindo o consumidor a achar que está consumindo uma quantidade