Redação: Política e Poder na Escola
A escola pública brasileira é caracterizada pela desigualdade social, os sujeitos participantes do processo de ensino trazem para dentro da instituição os mais diversos problemas, como: desemprego, fome, violência, prostituição, vícios, entre outros provocados pela instabilidade social e econômica, e numa expectativa de dias melhores, a educação é vista como único meio de superação para tais problemáticas que assolam a sociedade, pois tem por finalidade educar para a vida e para o trabalho.
Sabe-se que todo processo educativo é político, e que política, autoridade e poder são palavras intrinsecamente relacionadas –
Quem é capaz de politizar tem autoridade, quem tem autoridade, tem poder, é nesse contexto que entendemos o papel da escola, como uma função política, uma relação de autoridade e poder capaz de educar, transformar para ascensão ou mesmo para a submissão.
Em geral reconhece-se a importância do papel da escola para a sociedade, mas é importante também, refletir sobre o poder político que exerce sobre seus educandos, de que maneira está contribuindo para a emancipação social, pois toda ação escolar é embasada em um planejamento, que por sua vez, está atrelado a um currículo elaborado a partir da política governamental vigente, sem desconsiderar, é claro, o contexto social, econômico e cultural da sociedade. Logo se entende que a ação escolar vem impregnada de valores e pressupostos voltados a uma ideologia dominante, nesse sentido, a escola é uma ferramenta, dissimulada, e visa conduzir o indivíduo a viver essa ideologia sem ao menos questioná-la, o que não significa dizer que no espaço escolar não haja ideias contrárias, pois se deve considerar o interesse dos docentes, discentes, corpo técnico e demais instituições que participam do processo educacional.
Dessa forma, a escola é o maior meio de política e poder podendo ser usada para alienação ou para a emancipação de seus usuários, pois ela é um