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A cada dia que passa mais empresas se encontram na condição de controlar a emissão de particulados para a atmosfera, seja pelas exigências governamentais, seja pelo reaproveitamento da matéria-prima, ou mesmo, pela política de respeito ao meio ambiente.

Nesse contexto, o mercado de sistemas de controle ambiental tem crescido cerca de 20% ao ano, encorajando o surgimento de novos fabricantes de filtros e o aprofundamento sobre o tema por parte das equipes de manutenção de cada indústria.

A otimização do rendimento do equipamento inicia com o conhecimento de suas limitações, o seu correto dimensionamento (área filtrante), a mais econômica e eficiente especificação das mangas e a correta operação do filtro.

Limitações dos equipamentos - De modo geral, a separação de partículas sólidas (como pigmentos metálicos, adubos, fuligem, minerais, fumos metálicos, pós de cimento, cereais, etc.) do ar ou de um gás é realizada por um sistema composto por coifa, filtro, ventilador, chaminé conectados por tubulações.
Supondo que um filtro receba 100 g/m3 de pó e deixe passar 0,050 g/m3 para a chaminé, consideramos que sua eficiência é de 99,95%, ou seja, é a diferença percentual entre as concentrações de pó na entrada e na saída do filtro.

Tipicamente, os órgãos ambientais públicos determinam que um filtro não deve emitir mais que 0,05 g/m3 ou 50 mg/m3 independentemente da concentração inicial de pó. Salvo filtros localizados em regiões pouco habitadas (150 mg/m3) ou filtros para pós tóxicos (10 mg/m3 ou menos). Em se tratando de filtração em condições secas, os principais tipos de filtros são: ciclone, filtro de mangas e precipitador eletrostático. Na Tab.1, são apresentadas algumas de suas limitações.
O Filtro de Mangas, que é basicamente composto por Plenum Superior, Corpo Central e Moega de Recolhimento, é previsto para operar em condições rígidas e contínuas, sendo dotado de Sistema Automático de Limpeza das mangas filtrantes. O princípio

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