Redação para publicitários
Tudo começa quando meus pais decidiram me matricular em uma escola infantil. No inicio eu não me sentia muito a vontade por ser tímido e ainda ser muito apegado com meus pais, eles me disseram que nos primeiros dias dei muito trabalho para ficar lá. Com o tempo fui me acostumando, fazendo amizades, passando a gostar da professora e achar divertidas as atividades que ela nos passava. Certo dia “Tia Sirlene” falou que iria nos ensinar a ler e escrever; todos nos ficamos muito ansiosos pois queríamos logo aprender aquilo que todos os adultos faziam. No inicio era tudo complicado, juntar as “letrinhas” para formar silabas, juntar as silabas para formar palavras, palavras para formar frases. Tudo muito complexo para apenas crianças. Mesmo assim aprendi, não só na escola, mas também em casa, porque meus pais me passavam muita coisa.
Chega a hora de ir para a escola primaria. Mais gente, mais colegas, mais professores e atividades de diversos tipos, enfim, mais responsabilidades e deveres. Havia uma professora que se chamava Lurdes, ela pegava muito no pé com relação a escrita, se houvesse uma palavra incorreta, ela já chamava atenção, falava que ia chamar meus pais, que ia falar que eu não estava estudando direito, aquela conversinha de sempre. Mesmo assim eu gostava dela. A partir dai até o final da quarta serie estava tudo bem, gostava muito de ler e de escrever.
Na quinta serie, as coisas mudaram um pouco, como já havia um professor para cada matéria, tinha que ter um chato, que era a de português, uma mulher chata, arrogante, ignorante e insuportável (todos concordavam comigo nesse aspecto). Não tinha mais gosto de fazer as coisas, não fazia por gostar, fazia por ser obrigado a fazer.
Os professores melhoraram ao decorrer da sexta, sétima e oitava serie, só que meu gosto pela matéria não era mais o mesmo.
Do primeiro ao terceiro ano do ensino médio as coisas começaram a mudar, comecei a tomar gosto pela matéria novamente, pela leitura e pela