Redação de Econômia
Com reajuste de 40% do grão, padarias elevaram em até 6,7% o quilo
*Boa noite pessoal, eu me chamo Giselle.
E hoje eu vou falar pra vocês sobre o aumento de um alimento que nunca falta na mesa do café-da-manhã de todos nós: Nosso querido pão de cada de dia. Que vem ficando mais salgado gradativamente, e não estou falando do tempero. O aumento varia em torno de 6,7% sobre o quilo do produto.
Pode-se dizer que a culpa é, em grande parte do trigo. Como quase todo o grão utilizado é importado devido à qualidade, com a escalada do dólar nos últimos dois meses, o preço do trigo no mercado externo tem disparado, pois o nosso principal fornecedor que é a Argentina, não tem abastecido o mercado interno. Com isso, o produto vem sendo importado do Canadá. Algumas indústrias até tentaram negociar o produto com o Paraguai, mas a qualidade é inferior. O custo da farinha subiu 40% apenas neste ano com reajustes seguidos e deve subir mais. A saca da farinha de 25 quilos estava sendo negociada no começo da semana por R$ 46,80, já no final da semana estava a R$ 52,00, as empresas que não tem suas compras planejadas, vai pagar sim, pela saca mais alta, alguns donos de estabelecimentos dizem não conseguir mais segurar este aumento no pão, que passou de R$ 8,90 para R$ 9,50 o quilo, e que vem absolvendo essa alta nos custos de produção, calculada por alguns em 35%, para segurar o repasse, tentando manter dessa forma o preço, porque o pão francês tem uma boa venda e o reajuste pode afetar a demanda, e como a concorrência é muito grande, cada estabelecimento tem segurado o preço do seu pãozinho como pode, pois tem o maior volume de venda, e para compensar os prejuízos, repassam o aumento para os demais produtos da padaria, como salgados, bolos e doces. Desses produtos o aumento médio varia em torno de 10%.
Mas se o dólar atingir a cotação de R$ 2,70, conforme vem sendo noticiado, não será mais possível absorver novos