Redação 1000
Empregado desde o século XV, o eurocentrismo sempre influenciou a visão mundial, tanto histórica quanto socialmente. Na historia, se fez surgir com o contato entre portugueses e nativos; na Geografia, as primeiras projeções cartográficas traziam ao centro, a suposta hegemonia europeia. No entanto, o século XX confirmou o que muitos já sabiam: a Europa não se mostrou capaz de ostentar o titulo de superpotência e se viu fragmentada em meio a crises. O mundo, agora, se desprende de um olhar trivial e unilateral da época, e se direciona a novos eixos, tramitando em culturas esquecidas, sem deixar de lado as influências adquiridas pelos europeus.
A partir de 1999, o euro começa a circular em todo o mundo, como prova de uma aliança entre os países que compõem o bloco. Aparentemente a medida parece dar frutos: a moeda é hoje a mais valorizada dentre as existentes. Assim, a consolidação de um pensamento eurocêntrico, mesmo que efêmero, contribui para um alavancamento das relações entre os países do eixo.
Por outro lado, os tentáculos da eminente crise que afeta o bloco desde 2008 já se prologam a outros continentes, afetando em grande escala a economia mundial, principalmente as de países periféricos, dependentes da exportação.
A economia brasileira, apesar de ter sofrido com a redução na exportação, se apresente em um cenário promissor: é a chance de estreitar relações internacionais e investir no mercado interno, valorizando os produtos nacionais, além de avançar em pesquisas tecnológicas e outros segmentos de modo a incentivar o seu desenvolvimento diante do patamar europeu.
Como visto, o cenário mundial passa por grandes transformações e momentos de instabilidade. As economias periféricas ganham dinamismo frente às superpotências. A queda do eurocentrismo foi o ponto nevrálgico. Assim, estamos galgando rumo a um quadro auspicioso, em que se verificam grandes saltos nas economias subdesenvolvidas e as relações entre países se tornam