redaçao
Independentemente de qualquer que seja seu posicionamento frente a tal indagação, o importante é que saiba que estabelecemos comunicação a todo o momento, mas o mais importante é se conscientizar de que existem também distintas formas de materializar essa interação comunicativa, ou seja, dependendo do contexto, podemos ser claros, objetivos, mas, dependendo de outras situações, podemos, perfeitamente, darmo-nos ao “luxo” de embrenhar pelos caminhos da subjetividade, das múltiplas interpretações, sem dúvida. Assim afirmando, você pode dar uma reviravolta e se situar em algumas circunstâncias comunicativas corriqueiras, tais como um painel publicitário, uma notícia jornalística, uma obra literária, algumas charges e cartuns que tanto presenciamos por aí, enfim, diversas poderão ser elas.
Imersos então em alguns intentos, efetivamente demarcados, temos o privilégio de conduzi-lo(a) a se familiarizar com as formas de dizer, com os diferentes recursos estilísticos de que fizeram (e fazem) uso tantos representantes de nossas letras, materializados, sobretudo, pelas chamadas figuras de linguagem, tão expressivas quanto envolventes. Assim, nesse clima de magia, deixamos a cargo seu a habilidade de que dispõe para interpretar as palavras de nosso imortal Mário Quintana, quando ele diz:
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;