Recursos naturais
Infelizmente, o homem por muito tempo não se preocupou com o fato de que um dia muitos dos recursos utilizados para produzir energia poderiam ter um fim, a mudança de mentalidade só começou a acontecer quando os riscos da escassez começaram a surgir.
No caso do Brasil, segundo Ross, (2008, pg. 200):
Podemos resumir assim de forma sintética as causas genéricas que levaram à aceleração da degradação ambiental a partir dos anos de 1960 no Brasil:
• As Teorias econômicas dos anos 50 que preconizavam a maximização do benefício monetário, sem preocupação com a renovação dos recursos.
• O predomínio do interesse privado de curto prazo sobre o interesse público de longo prazo.
• A planificação e a gestão fragmentária e setorial dos recursos naturais sem ter em conta suas interações com todos os níveis: ecológico, social e econômico.
• A não-inclusão do homem nos sistemas naturais.
A conscientização da necessidade de conservação e de buscas por alternativas energéticas vem aumentando, mas estamos longe do ideal.
No caso da energia elétrica, segundo a Procel (Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica), o total de energia desperdiçado por ano chega a 40 milhões de KWh, dos quais 22 milhões de KWh são desperdiçados pelas indústrias, comércio e residências, o restante do desperdício acontece nas próprias concessionárias de energia, por problemas técnicos e na distribuição. Isso no final da década de 90. Ainda, segundo a Procel, os consumidores residenciais consideram a energia elétrica um bem indispensável, mas a maioria não conhece o estado dos recursos e da produção de energia, principalmente como ela é gerada, transmitida e distribuída, um sério problema que está intimamente ligado ao crescente