Recursos naturais do japão
O Japão gera parte de sua energia usando água, sol, calor e energia nuclear. Por serem escassos, tem de importar a maior parte dos recursos naturais de que precisa e em particular, quase todo o petróleo utilizado.
Os recursos agrícolas e florestais são insuficientes para as necessidades de uma população tão numerosa como a japonesa, apenas 14% das terras japonesas são próprias para o cultivo. Tal facto deve-se ao relevo montanhoso e à baixa fertilidade dos solos. A madeira, procedente das florestas de coníferas, é abundante, embora a localização de boa parte desses bosques em zonas montanhosas inacessíveis dificulte a sua exploração. A produção agrícola, tal como a exploração florestal e pesqueira, representam apenas uma pequena parte da produção nacional total. Os principais produtos agrícolas são a batata, o repolho, a beterraba, as frutas cítricas e o arroz (principal produto agrícola do país).
Os recursos marítimos e pesqueiros, apesar da extensão de mar que circunda o país e dos inúmeros lagos que possui os seus recursos são insuficientes para servir toda a população, de modo que o Japão importa cerca de 10% do peixe que consome. A indústria pesqueira é importante pois o pescado faz parte dos hábitos alimentares dos japoneses. Anualmente são pescados em média cerca de 12 milhões de toneladas de peixe e moluscos, outros 1,5 milhões de toneladas são criados em viveiros.
Os recursos minerais também são insuficientes para as necessidades do país. A qualidade dos minerais é fraca e os seus depósitos encontram-se muito dispersos, o que, somado ao escasso volume das reservas, impede a aplicação de métodos modernos de extração em grande escala. Existem algumas jazidas de carvão, ferro, zinco, chumbo, prata, alumínio, cromita, manganês, calcário e enxofre. A extração de carvão, principal recurso energético do país, concentra-se em Hokkaido e Kyushu. A escassa produção de petróleo é feita numa