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COMPRAS
Coordenar o fluxo de bens e serviços entre instalações físicas é um dos principais focos na gestão da cadeia de suprimentos. Decidir quanto, quando e como movimentar os produtos e, igualmente, onde comprá-los, é preocupação constante. Essas decisões de programação ocorrem no canal de suprimentos, e a boa administração impõe que sejam coordenadas com outras atividades no todo da empresa, especialmente com a produção. Neste capítulo, analisamos as melhores formas de abordar essas questões de programação.
Além disso, a função de compra é considerada uma atividade no processo de programação. Mesmo sendo basicamente isso – atividade de compra – muitas de suas decisões afetam diretamente o fluxo de bens ou serviços no canal logístico. Portanto são examinadas apenas as decisões selecionadas, sugerindo métodos para sua solução. Não há como abordar a função de compra em sua globalidade em apenas um capítulo, por isso recomendamos ao leitor um dos muitos bons livros didáticos sobre compras para uma discussão mais abrangente do assunto.
COORDENAÇÃO NO CANAL DE SUPRIMENTOS
Nunca é demais exaltar e insistir no valor da coordenação eficiente entre produção, comercialização, compra e todas as demais atividades do canal de suprimentos. A inter-relação dessas atividades é muitas vezes tão intensa que o simples fato de otimizar uma delas isoladamente redunda em prejuízo para uma ou mais das outras. Não reconhecer essa dependência pode afetar negativamente o desempenho do canal de suprimentos.
Havia uma empresa em que as políticas de compras e regras de programação da produção interagiam com tamanha intensidade que o gerente do setor de transporte chegou a concluir que a capacidade inadequada de transporte era, isoladamente, a razão para a má programação registrada no canal de suprimentos. A logística do suprimento foi aperfeiçoada concretamente quando os elementos da programação, compra, e transporte da produção puderam ser